A nossa Flor
Enquanto preparava a exposição de fotografia para o CineEco 2013, o Mundo perdeu uma referência que nos devastou a todos. As homenagens no meu ponto de vista devem-se fazer em vida, mas infelizmente esta já não é fisicamente possível; senti que nesta efeméride o mínimo que lhe poderia dedicar eram fotografias (porque eu sei que ela gostava das paisagens que eu captava) e palavras de reconhecimento a uma Mulher ímpar com uma fé, dedicação, altruísmo, vocação, estrutura, pragmatismo, energia e determinação, qualidades que a caracterizavam e que são cada vez mais raras.
A Florbela era uma Mulher íntegra e apaixonada, uma Professora enérgica e respeitada, uma Escuteira inspiradora e dedicada, que mantinha sempre aquele sorriso que emanava vida e paixão. A sua entrega era também notória nas funções que desempenhava nos Acólitos de Seia, na Santa Casa da Misericórdia de Seia e na sua dedicação à Igreja, envolvendo-se com as pessoas e projectos de forma dedicada. Esta empatia para com o próximo evidenciava-se até quando estava fragilizada; em todas as visitas, e com as preocupações no rosto de quem a acompanhava, era ela quem acabava sempre por dar um retorno de tranquilidade, determinação e de esperança.
Seleccionei esta foto (Ad Eternum) especialmente para a Florbela porque representa o mar de angústia que a sua partida física provocou em todos os que a amam, contrastando com a serenidade de ela agora se encontrar a um nível superior da existência, perto do Criador que a iluminou e que finalmente acabou com aquele desconforto e angústia dos últimos dias. A cor sépia transmite a nostalgia da saudade que deixa, e o dourado a riqueza que a sua presença representará eternamente nas vidas de quem teve o privilégio de privar, conviver, sorrir e aprender com ela.
Era demasiado cedo para partir porque a Flor amava a vida, emanava paixão em tudo o que fazia e ainda tinha muito para ensinar e concretizar, mas como a sua Mãe afirmou, "Ele só lá quer os Bons" e todos nós sabemos que é junto deles que a nossa Flor mais Bela permanecerá a olhar por nós.
Esta homenagem é para a Florbela, mas também para a Família que foi incansável e que tanto sofreu durante este período, e para os Escuteiros de Seia que eram a sua outra família e que nunca mais serão os mesmos sem ela, mas que viverão a sua paixão e segundo todas as lições de vida com que os instruiu. Não se esqueçam, a nossa Flor já não está entre nós mas no fundo sentimos que estará sempre connosco, com aquele sorriso contagiante que deverá sempre inspirar o nosso, como ela gostaria.
Até já Flor.
Enquanto preparava a exposição de fotografia para o CineEco 2013, o Mundo perdeu uma referência que nos devastou a todos. As homenagens no meu ponto de vista devem-se fazer em vida, mas infelizmente esta já não é fisicamente possível; senti que nesta efeméride o mínimo que lhe poderia dedicar eram fotografias (porque eu sei que ela gostava das paisagens que eu captava) e palavras de reconhecimento a uma Mulher ímpar com uma fé, dedicação, altruísmo, vocação, estrutura, pragmatismo, energia e determinação, qualidades que a caracterizavam e que são cada vez mais raras.
A Florbela era uma Mulher íntegra e apaixonada, uma Professora enérgica e respeitada, uma Escuteira inspiradora e dedicada, que mantinha sempre aquele sorriso que emanava vida e paixão. A sua entrega era também notória nas funções que desempenhava nos Acólitos de Seia, na Santa Casa da Misericórdia de Seia e na sua dedicação à Igreja, envolvendo-se com as pessoas e projectos de forma dedicada. Esta empatia para com o próximo evidenciava-se até quando estava fragilizada; em todas as visitas, e com as preocupações no rosto de quem a acompanhava, era ela quem acabava sempre por dar um retorno de tranquilidade, determinação e de esperança.
Seleccionei esta foto (Ad Eternum) especialmente para a Florbela porque representa o mar de angústia que a sua partida física provocou em todos os que a amam, contrastando com a serenidade de ela agora se encontrar a um nível superior da existência, perto do Criador que a iluminou e que finalmente acabou com aquele desconforto e angústia dos últimos dias. A cor sépia transmite a nostalgia da saudade que deixa, e o dourado a riqueza que a sua presença representará eternamente nas vidas de quem teve o privilégio de privar, conviver, sorrir e aprender com ela.
Era demasiado cedo para partir porque a Flor amava a vida, emanava paixão em tudo o que fazia e ainda tinha muito para ensinar e concretizar, mas como a sua Mãe afirmou, "Ele só lá quer os Bons" e todos nós sabemos que é junto deles que a nossa Flor mais Bela permanecerá a olhar por nós.
Esta homenagem é para a Florbela, mas também para a Família que foi incansável e que tanto sofreu durante este período, e para os Escuteiros de Seia que eram a sua outra família e que nunca mais serão os mesmos sem ela, mas que viverão a sua paixão e segundo todas as lições de vida com que os instruiu. Não se esqueçam, a nossa Flor já não está entre nós mas no fundo sentimos que estará sempre connosco, com aquele sorriso contagiante que deverá sempre inspirar o nosso, como ela gostaria.
Até já Flor.
Foi criado um Blog de homenagens à Florbela, podendo ser acedido em:
www.obrigadoflorbela.pt.vc
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